terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sequestro A Ônibus No Rio De Janeiro

  A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou pouco antes das 21h30 desta terça-feira (9) que terminou o sequestro ao ônibus no Centro da cidade. Passageiros haviam sido feito reféns por cerca de uma hora.
Dois bandidos se entregaram e um deles carregava uma granada. Um terceiro sequestrador havia saído do ônibus mais cedo e trocou tiros com a polícia ao fugir.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, três pessoas foram baleadas. Ainda não há confirmação se todos os feridos eram passageiros do ônibus. Um policial foi ferido na perna, e foi levado para o hospital central da Polícia Militar. Onze reféns saíram ilesos do sequestro.
  Segundo a Secretaria municipal de Saúde, uma mulher levou num tiro no tórax e está no centro cirúrgico. Seu estado de saúde é delicado. Outra mulher foi atingida perto da região do glúteo e um homem foi baleado no pescoço. Ambos passam por avaliação.
  O Comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, falou sobre o sequestro. “Foi tudo resolvido de uma forma muito rápida. A informação que eu tenho é de que dois policiais estavam a serviço a pé e receberam a informação de homens armados no ônibus. Eles foram checar e constataram que havia sim. Pediram reforço pelo rádio. Houve o primeiro cerco, os criminosos conseguiram passar com o ônibus, um segundo cerco que eles tentaram passar por cima do canteiro. Há informações de que não era o motorista dirigindo. E aí fizeram o terceiro cerco.”
  Segundo o Centro de Operações, duas faixas da pista central da Avenida Presidente Vargas foram liberadas no sentido Praça da Bandeira.
  O jornalista Rafael Maia disse, em entrevista à Globo News, que estava passando no local em outro ônibus quando o assalto começou: "Todos os policiais que estavam no carro atrás de mim saíram do carro com arma em punho e saíram correndo. O cobrador comentou que estavam acontecendo muitos arrastões naquela região."
  "A polícia tinha bloqueado a Presidente Vargas e a gente teve que voltar pra Zona Sul e fazer um trajeto alternativo para levar os passageiros. A gente começou ouvir uma troca intensa de tiros. Todo mundo ficou no chão no meu ônibus. Os policiais passaram olhando o meu ônibus para ver se não tinha nenhum problema. Logo depois a gente viu pessoas saindo do ônibus e falaram que realmente era um assalto", contou ele.

Ass: Marco Antônio

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